quinta-feira, 19 de outubro de 2017


Apesar de muitos poetas e escritores tentarem defini-lo, apesar de muitos seres humanos passarem a vida a tentar percebê-lo e decifrá-lo, apesar de todos acharmos que temos uma ideia definida sobre aquilo que ele é. Apesar de tudo isto, eu digo apenas que, o amor é um lugar estranho. Talvez possa parecer cliché usar um titulo de um filme para descrever uma emoção humana de contornos tão profundos e incógnitos.

Digo que é um lugar estranho, porque foi assim e, por vezes, é assim que o sinto. Fui surpreendida por este sentimento de um momento para o outro, apesar de anteriormente achar que ele não existia. Porém, tudo pode mudar, quando a vida nós confronta com aquilo que pensamos ser um mito, criado para permitir às pessoas não viverem sozinhas e para manter o ritual de acasalamento que dá origem a outras vidas. O meu norte passou a ser o meu sul. E ainda hoje me questiono como poderá ser real este sentimento que ninguém consegue descrever mas que muitos procuram a sua vida inteira incessantemente.

Como se transforma uma atracção ou uma cumplicidade especial num afecto tão intenso? E quem dita quem será o "princípe encantado"?

Parece tão surreal que algo tão abstracto como um sentimento tenha a capacidade para nos alterar, para fazer com que seja criada um ligação profunda entre duas pessoas. Que seja capaz de nos tornar pessoas mais tolerantes e que nos ajude a tornarmo-nos mais fortes pois temos a capacidade de ultrapassar os nossos medos pois temos alguém que nos dá a mão e apoia, até que sejamos capazes
Por vezes questiono-me o que leva muitos de nós a escrever e partilhar as suas palavras e expressar sentimentos e pensamentos através da escrita. O que distingue quem escreve de quem apenas lê. Como encontram uns inspiração para a divagação da escrita e outros não. Que será que nós distingue?
Olho para alguns textos e fico fascinada com a capacidade que algumas pessoas tem de por em algumas frases uma magia única. A escrita tem capacidades únicas, pode transportarmos para mundos diferentes, para locais diferentes, pode até mudar a nossa visão do mundo. Serve de escape para alguns que lêem e para quem escreve. É um vício para aqueles que lêem e para aqueles que são viciados na escrita. Por vezes no meio de um turbilhão de pensamentos e emoções o que nós volta a unir com a sanidade é a escrita, delinear pensamentos e escrevê-los num papel torna tudo mais fácil, ajuda a eliminar a confusão e restabelecer nova linha de pensamento e conduta. Ou gera novo tumulto de emoções e pensamentos, um turbilhão sem fim. Admiro quem escreve, principalmnte que o faz bem (e não só por puro gosto como eu). Quando leio certos livros admito os autores, pois adoraria ser capaz de tal. Acho difícil começar e acabar uma história. Criar personagem, dar seguimento à sua vida e história, criar enredos e dar saída aos enredos. Não sei como os escritores tem a criatividade para conseguir sair de bloqueios na história. Acho sempre que ficaria presa num momento da história e que não conseguiria dar seguimento e finalizar o livro.

sábado, 4 de maio de 2013

Há dias em que a esperança se perde, há dias difíceis, há momentos em que por mais voltas que se dê não conseguimos encontar a saída ao fim do túnel... As nuvens negras que pairam à minha volta... Que karma!
"Às vezes, o mais duro não é deixar o passado atrás, mas sim começar de novo" (Nicole Sobon)




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Masha and the Bear

Cartoon Lover

    Ontem estava eu sem nada para fazer qaundo decidi (juntamente com a minha companhia) ir para o youtube pesquisar videos para passar o tempo e rir um pouco. Ao fim de alguns videos encontramos um video de uns desenhos animados russos "Masha and the Bear". Que tesouro! Uma menina de 3 anos que dá cabo da vida de um pobre urso que só quer paz e sossego.
    Cresci a ver desenhos animados e continuo a adora vê-los. Fico completamente hipnotizada por eles. Não é preciso perceber nada do que eles dizem para perceber o que se passa e nos sentirmos cativados. Nesse sentido acho que são verdadeiras obras de arte (alguns deles). Conseguem transparecer sentimentos, histórias e piadas e nem sequer precisam de falar para as percebermos...
    Quando os vejo continuo a sentir-me criança, num patamar onde tudo é mais simples e onde não existe uma complexidade tão grande como no mundo dos adultos, que me assuta por vezes!
    Talvez por isso, por vezes, me sinta como a branca de neve vinda do reino dos desenhos animados e que tenta perceber que mundo é este e como dar sentido à vida e ao mundo.
   

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Nem sempre é para ti...

Porque é que quando dizemos algo toda a gente pensa que estamos a falar deles, sobre eles ou a enviar algum tipo de indireta...
Será que não podemos dizer o que nos vai na alma sem que ninguém pense que é uma indireta ou um recado para eles?!
Mas bem... se a carapuça serve quem quiser que a meta!