Unable to write...

words are running away....

And I'm going with them!!!!!!

Dúvida existencial...

O que é que se faz a um sábado a tarde

presa numa loja em que ninguém se decide a entrar?

Razão do sorriso pepsodente!!!!

Imaginem que era convosco...

Estava eu muito descansada, em mais um dia de trabalho na loja de telemóvel quando um senhor pára em frente a loja pensando se entra ou não. Decide entrar e diz:
- Aqui fazem-se retratos? - olha a volta para os telemóveis - Se calhar não, mas não faz mal!
Continua a andar em direcção a mim, chega a min ha beira e diz:
- Tens uns dentes muito branquinhos. Lavas-os com lixivia? Lavas? É que eu lavo os meus com lixivia, lavo também a cara e o cabelo com lixivia por isso é que estou assim... (tudo menos branco... lol).
Depois, continua a falar e diz-me: Vi um dentes iguais aos teu em Porto d'Ave noutro dia, e uns lábios assim também carnudos como os teus. Tens os lábios carnudos, deves ser muito saudável!
E depois, continuando com o seu delírio pergunta-me se trabalho lá a muito tempo, e se quero ir beber qualquer coisa com ele, e se moro na póvoa. E em último pergunta se tenho namorado?

No momento, eu nem sabia o que lhe dizer ou com reagir, mas quando o homenzinho foi enbora, eu e a minha colega escangalhamo-nos a rir porque afinal eu lavo os dentes com lixivia...

Sempre quis escrever um livro. Talvez seja um pouco um reflexo daquele dita que diz que só vivemos depois de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Mas, tenho um pequeno grande problema que me impossibilita o alcance desta meta. Deste muito cedo a minha escrita esteve relacionada com o meu lado mais emocional, isto é, apenas consigo escrever quando me sinto deprimida, com raiva ou quando me sinto fora de mim. Por isso, os meus períodos literários vão variando consonte estou bem ou mal. E claro que os momentos mais produtivos e onde escrevo coisas minimamente interessantes, são os períodos onde não estou bem. Quando o meu cérebro fumega de emoções, as minhas mãos escrevem com ou sem nexo, texto que possasm demonstrar um lado mais profundo do mundo e da vida.
Para se escrever um livro é necessário esforço e decidação e no meu caso só consigo este estado de fluência verbal quando não estou bem e não consigo alcançá-lo com esforço e dedicação... Para além disso, não possuo uma escrita muito coerente, se tivesse um género literário específico, ele seria descrito pela confusão de ideias e pelo caos, pois num momento inicio o texto num tema e depois vou escrevendo compulsivamente até ir criando ligações com muitos outros temas e ideias. Tenho uma compulsão de pensamentos e de escrita... Soiu capaz de escrever páginas e páginas, com um nexo dúbio e com interrelações infindáveis...
Resumindo e concluindo: coitado de quem fosse a ler um livro meu porque chegava ao fim com o cérebro feito em água e mais confuso no fim do que no início........ (lol)

Estão a ver aquela parede gigante com pedaços de relva e jardim???

Pois é, eu estava mesmo em frente a ela e não fui capaz de reparar que ela estava lá... Olhei e não vi...

Se isto não é o cúmulo da distracção, não sei o que poderá ser...