domingo, 5 de outubro de 2008

Sempre quis escrever um livro. Talvez seja um pouco um reflexo daquele dita que diz que só vivemos depois de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Mas, tenho um pequeno grande problema que me impossibilita o alcance desta meta. Deste muito cedo a minha escrita esteve relacionada com o meu lado mais emocional, isto é, apenas consigo escrever quando me sinto deprimida, com raiva ou quando me sinto fora de mim. Por isso, os meus períodos literários vão variando consonte estou bem ou mal. E claro que os momentos mais produtivos e onde escrevo coisas minimamente interessantes, são os períodos onde não estou bem. Quando o meu cérebro fumega de emoções, as minhas mãos escrevem com ou sem nexo, texto que possasm demonstrar um lado mais profundo do mundo e da vida.
Para se escrever um livro é necessário esforço e decidação e no meu caso só consigo este estado de fluência verbal quando não estou bem e não consigo alcançá-lo com esforço e dedicação... Para além disso, não possuo uma escrita muito coerente, se tivesse um género literário específico, ele seria descrito pela confusão de ideias e pelo caos, pois num momento inicio o texto num tema e depois vou escrevendo compulsivamente até ir criando ligações com muitos outros temas e ideias. Tenho uma compulsão de pensamentos e de escrita... Soiu capaz de escrever páginas e páginas, com um nexo dúbio e com interrelações infindáveis...
Resumindo e concluindo: coitado de quem fosse a ler um livro meu porque chegava ao fim com o cérebro feito em água e mais confuso no fim do que no início........ (lol)

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu gostava de ler um livro teu Rach! =) já tens uma fã!

Lua disse...

Talvez te estejas a subestimar... Se és capaz de fazer todas essas auto-críticas, é porque tens consciência do caminho correcto a seguir... Eu também sou fã! Já vão duas...